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COTESA OFERECE SERVIÇO DE MONITORAMENTO DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO CATARINENSE IMPLANTA CENTRO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS REMOTOS COM FOCO EM RENOVÁVEIS E TRANSMISSORAS

[14.10.2016] 16h21m / Por Fabio Couto – Revista Brasil Energia

Com foco em empreendimentos renováveis, a Cotesa inaugura em dezembro seu centro de operação de sistemas, avançando no segmento de serviços a empreendedores que ainda não podem investir em instalações próprias mas precisam de monitoramento da operação diária.

A empresa catarinense, que já possui cinco contratos em negociação, também vai gerir suas três pequenas centrais hidrelétricas que já estão em operação, adicionando mais à frente a quarta usina, que está em construção, segundo o presidente da Cotesa, João Junklaus.

As usinas estão localizadas no município de Nova Trento. A Cotesa foi fundada há 20 anos e tem como carro-chefe a oferta de serviços de operação e manutenção de linhas de transmissão e subestações. O portfólio foi ampliado com a oferta destes serviços para geradoras, conta Junklaus. A companhia tem ainda uma subsidiária especializada em soluções e uma comercializadora de energia.

A companhia vem identificando crescimento da demanda de contratos de O&M, diante da entrada de novos players no mercado, que não possuem atuação tradicional no setor elétrico, como indústrias de base e fundos de pensão, que passaram a investir na geração renovável, especialmente parques eólicos.

“São empresas que não têm no DNA a produção de energia”, afirma Junklaus.

“Nosso objetivo é atender a quem não tem escala para esse tipo de negócio”, completou o gerente de Desenvolvimento da Cotesa, Nacib Nazir Elias.

O centro demandou investimentos da ordem de R$ 1 milhão, gerou 15 empregos diretos e 200 indiretos, e tem espaço para expansão no futuro, destacou Elias. Inicialmente, o centro tem capacidade de atender a 20 empreendimentos, entre subestações e usinas.

Os executivos contam que a Cotesa também está de olho no resultado do próximo leilão de reserva de dezembro, que negociará usinas solares e eólicas, assim como pretende captar novos contratos entre as PCHs vencedoras do leilão de setembro, exclusivas para pequenas hídricas. Outro foco da companhia é o leilão de transmissão, que acontece no próximo dia 28/10.

Junklaus lembra que os ajustes feitos pelo governo para melhorar a atratividade pode significar resultados melhores, com menos lotes vazios. A meta da Cotsa é fechar 10 contratos para o próximo ano.

A visão deste mercado, segundo Junklaus e Elias, é que haja uma busca por eficiência nos gastos, especialmente caso seja aprovada no Congresso Nacional a Medida Provisória que regulamenta a terceirização dos serviços, pelo potencial de oportunidades de negócios que a decisão pode trazer.

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