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Cotesa Engenharia em negociações para expansão com parceiros internacionais

A BNAmericas, empresa que analisa setores industriais na América Latina, destacou em reportagem as negociações avançadas da Cotesa Engenharia com empresas parceiras nas Américas e Europa para expandir o portfólio internacional no segmento de sistemas de geração e transmissão, principalmente envolvendo atividades de manutenção de turbinas eólicas.

“Já realizamos despacho de produção de parques eólicos e solares, e controle e despacho remoto para mais de 160 grandes subestações no Brasil. Temos estrutura técnica instalada no país e é possível unir forças e agregar valor para investidores internacionais para integrar e intercambiar esse conhecimento”, disse o presidente da empresa, João Junklaus, à BNamericas.

Confira no link a reportagem em inglês no site da BNAMericas.

 

Cotesa Engenharia do Brasil em conversações de expansão com parceiros internacionaisNo Brasil, a Cotesa Engenharia atua em 21 estados e no Distrito Federal e é responsável pela Operação e Manutenção (O&M) de 2,7 GW de ativos de geração solar e eólica, 490 MW de geração hidrelétrica e 7.000 km de linhas de transmissão de alta e extra-alta tensão.

“Nosso objetivo é aplicar mais engenharia na gestão de ativos, focando na organização de processos e procedimentos técnicos, sistematizando a análise de falhas e a análise de causa raiz de problemas em sistemas e equipamentos e monitoramento de desempenho em sistemas de transmissão”, disse Junklaus.

A Cotesa também está de olho na África, onde está concorrendo em uma licitação internacional, juntamente com parceiros regionais, para fornecer serviços de engenharia de consultoria em O&M de ativos de transmissão na Costa do Marfim, Guiné, Libéria e Serra Leoa.

O projeto é financiado pelo Banco Mundial para promover o desenvolvimento na região.

O sistema é composto por 11 subestações, 1.500km de linhas de transmissão de 225kV e controle de dois centros de operações. O projeto prevê a geração de 116 empregos diretos locais em seu primeiro ciclo operacional, com investimento estimado de R$ 250 milhões ao longo dos quatro anos de atividade.

Segundo Felipe Andreas, assessor do CEO para o desenvolvimento de novos negócios, o projeto concentra três importantes vetores alinhados aos objetivos da empresa.

“Vamos fornecer engenharia, participar do desenvolvimento regional e deixar um legado relevante para essas regiões atendidas, pois pelas regras do edital, ao final de quatro anos do projeto em andamento, haverá uma transferência tecnológica para as empresas de operações locais”, explica Andreas.

A transferência inclui a padronização de processos, criação de indicadores chave de desempenho (KPI), controle de rotinas de O&M e treinamento de equipes técnicas locais, além do desenvolvimento sistêmico de controles operacionais, fiscais e financeiros dos ativos.

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