Manutenção de fibras ópticas gera confiabilidade para subestações
Segurança e cuidados especiais
Os profissionais responsáveis devem utilizar os EPIs adequados ao risco da atividade, e possuírem a certificação NR-10.É importante tomar cuidado com o manuseio do cordão e das fibras do DIO, pois são cabos de extrema sensibilidade e qualquer avaria no mesmo pode impactar diretamente no resultado do teste ou até mesmo “quebrando” a fibra que ali se encontra.
É preciso cuidado para não encostar a ponta dos conectores ópticos em nada (superfícies ou roupas) e limpar com a “caneta de limpeza” os conectores ópticos antes dos procedimentos.
As fibras ópticas são responsáveis pela transmissão de grandes quantidades de dados a velocidades extremamente altas, sendo importantes para o monitoramento, controle e comunicação entre os diversos dispositivos e sistemas que compõem uma subestação, desde relés de proteção até sistemas de supervisão e controle.
A COTESA Engenharia é especialista em manutenção preventiva com o monitoramento da qualidade de sinal de fibras ópticas, antecipando possíveis falhas e evitando acidentes, como desgaste mecânico, danos físicos ou problemas de instalação, antes que se tornem falhas críticas que comprometam a operação da subestação.
A medição das fibras ópticas do cabo OPGW é realizada através do equipamento OTDR, responsável por emitir um pulso de luz em um comprimento de onda específico, que viaja ao longo da fibra para testá-la. Conforme o pulso viaja, a luz transmitida às porções da fibra é refletida/refratada ou espalhada de volta pela fibra para o fotodetector do OTDR, trazendo as informações de perdas ao longo do trecho.
Para a realização da atividade, é necessário que a fibra esteja totalmente desconectada de quaisquer equipamentos ligados ao seu enlace, utilizando os equipamentos abaixo:
OTDR – Valida a rede e identifica o rompimento de um cabo óptico através de rastreamento da rede. Também localiza atenuações em enlaces ópticos longos, como nos backbones e redes metropolitanas.
Bobina de precisão – Estabiliza o sinal do OTDR antes da entrada do sinal de luz no cabo a ser medido.
Power meter – Mede a potência do sinal de luz que chega na extremidade do enlace em DBm.
Caneta de identificação – Identifica fibras de forma visual através do laser.
A prevenção de falhas não apenas reduz os custos associados a reparos emergenciais e tempo de inatividade não planejado, mas também ajuda a garantir a segurança dos trabalhadores e a confiabilidade do fornecimento de energia para os consumidores.
Com os testes de medição de qualidade do sinal de fibras ópticas, torna-se viável detectar áreas de atenuação e iniciar prontamente os procedimentos de manutenção corretiva, garantindo a proteção operacional do ativo.
Nesse contexto, a COTESA Engenharia, especialista no setor elétrico brasileiro e responsável pela Operação & Manutenção de 88 subestações, desempenha um papel fundamental na garantia da integridade e confiabilidade desses sistemas essenciais para o fornecimento de energia.