CENTRO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA E SUAS PARTICULARIDADES
Este ano, o Grupo Cotesa inaugurou um moderno Centro de Operações em Florianópolis. Com investimento que ultrapassou R$ 1 milhão, o novo COS terá capacidade para monitorar mais de 100 ativos de geração de energia espalhados pelo Brasil, e prevê a criação, nos próximos três anos, de mais de 120 novos postos de trabalho, distribuídos na sede da empresa, bem como em unidades de campo localizadas em outros estados brasileiros.
O COS da Cotesa foi planejado para atender ativos críticos como: usinas do Tipo I, II (A,B,C) e Subestações Estratégicas do SIN, além de cumprir os requisitos dos procedimentos de rede. “Desta forma, a companhia está apta a operar qualquer tipo de central, até mesmo as não despachadas: UFV, EOLs, PCHs e CGHs”, comenta João Junklaus, Presidente da Companhia.
O projeto levou em consideração os novos requisitos dos procedimentos de rede submódulo 10.14, que passaram a valer a partir de janeiro de 2017. Dentre eles, destacam-se:
Backup de sala de operações;
Segurança digital e proteção contra ataques cibernéticos;
Sistemas de comunicação com alta disponibilidade, atendendo ao critério mínimo de 99,95%;
Gravação de voz entre o COS e as plantas, e entre o COS e o ONS;
Monitoramento em tempo real dos links de comunicação, conforme os submódulos 13.2 e 13.5;
Fonte CA externa.
Além das exigências técnicas, o Centro de Operação da Cotesa foi cuidadosamente pensado para proporcionar um ambiente silencioso, garantindo a concentração dos operadores. Também foram utilizados critérios relevantes como: ergometria, acústica, iluminação, controle de acesso, controle climático redundante.
As dinâmicas e atividades também foram planejadas. Assim, foram reservados ambientes distintos, porém próximos, para equipes de pré e pós-operação, suporte de TI (tecnologia da informação) e TA (tecnologia da automação), facilitando interação das diversas equipes.
“Nosso COS foi projetado para garantir a confiabilidade que as centrais elétricas exigem, com o diferencial do valor cobrado pelo serviço, totalmente de acordo com o benefício oferecido aos clientes, proporcionando maior ganho de escala às empresas geradoras de energia”, ressalta Junklaus.
Com uma extensão que supera os 185 mil km de Linhas de Transmissão (LT) e mais de 1,5 mil subestações, o Brasil possui um dos mais complexos e robustos sistemas de transmissão do mundo.
Filme destaca desenvolvimento do sistema de corrente alternada (CA), revolucionando a distribuição de eletricidade ao permitir transmissões eficientes a longas distâncias.