Os métodos de transposição de condutores em Linhas de Transmissão
A transposição dos condutores em uma Linha de Transmissão (LT) é um procedimento usado para equalizar as impedâncias mútuas entre as fases, reduzindo as correntes desequilibradas e melhorando a eficiência e desempenho do sistema de transmissão de energia.
Em um sistema de potência, a Linha de Transmissão não deveria agregar desequilíbrio ao sistema. No entanto, isso acontece devido à geometria da linha, já que as distâncias entre as fases e a terra e entre as fases nunca serão exatamente as mesmas. Consequentemente, haverá desbalanços no fluxo de potência.
Existem quatro métodos mais comuns de transposição:
1 – Simples: Condutores são transpostos periodicamente ao longo da linha de transmissão;
2 – Cruzada: São transpostos cruzando um ao outro;
3 – Múltipla: Envolve várias transposições dos condutores ao longo da linha de transmissão;
4 – Helicoidal: São transpostos em forma de hélice ao longo da linha de transmissão.
O objetivo principal de cada um dos métodos é garantir que todas as fases tenham a mesma probabilidade de ocupar a posição mais externa da linha em algum ponto.
Quando os condutores das fases estão transpostos, o campo magnético gerado por cada fase interage de forma mais equilibrada com os outros condutores. A transposição também ajuda a minimizar o desequilíbrio de corrente entre as fases.
Em uma LT sem transposição, as fases externas tendem a ter correntes maiores, enquanto a fase central pode ter uma corrente menor. Ao transpor os condutores, a distribuição de corrente entre as fases se torna mais uniforme. Isso ocorre devido ao efeito conhecido como “efeito de proximidade”.
Quando os condutores estão dispostos paralelamente em uma linha de transmissão, as fases externas estão mais próximas uns dos outros do que em relação à fase central. Como resultado, a impedância mútua entre as fases externas é menor, o que leva a uma maior circulação de corrente nessas fases.
A escolha do método de transposição depende de vários fatores, como o comprimento da LT, a frequência do sistema e o número de fases.
Uma linha de transmissão de corrente alternada com comprimento superior a 100 km deve conter, no mínimo, um ciclo completo de transposição de fases.
Igual ou inferior a 100 km, caso os desequilíbrios de tensão de sequências negativa ou zero sejam superiores a 1,5%, em vazio e a plena carga, deve conter, no mínimo, um ciclo completo de transposição de fases.
Mudar frequentemente a posição dos condutores também enfraquece a estrutura de apoio, o que aumenta o custo do sistema. Além disso, a transposição pode ser complexa e exigir um planejamento cuidadoso, principalmente em linhas de transmissão de longa distância e em áreas geograficamente desafiadoras.
A COTESA Engenharia realiza o O&M de 16 mil Km de Linhas de Transmissão e nossas equipes são especialistas no conceito de transposição e suas implicações práticas. Temos 26 anos de experiência em serviços para ativos de geração e transmissão de energia.
A transposição dos condutores em uma Linha de Transmissão (LT) é um procedimento usado para equalizar as impedâncias mútuas entre as fases, reduzindo as correntes desequilibradas e melhorando a eficiência e desempenho do sistema de transmissão de energia.
Em um sistema de potência, a Linha de Transmissão não deveria agregar desequilíbrio ao sistema. No entanto, isso acontece devido à geometria da linha, já que as distâncias entre as fases e a terra e entre as fases nunca serão exatamente as mesmas. Consequentemente, haverá desbalanços no fluxo de potência.
Existem quatro métodos mais comuns de transposição:
1 – Simples: Condutores são transpostos periodicamente ao longo da linha de transmissão;
2 – Cruzada: São transpostos cruzando um ao outro;
3 – Múltipla: Envolve várias transposições dos condutores ao longo da linha de transmissão;
4 – Helicoidal: São transpostos em forma de hélice ao longo da linha de transmissão.
O objetivo principal de cada um dos métodos é garantir que todas as fases tenham a mesma probabilidade de ocupar a posição mais externa da linha em algum ponto.
Quando os condutores das fases estão transpostos, o campo magnético gerado por cada fase interage de forma mais equilibrada com os outros condutores. A transposição também ajuda a minimizar o desequilíbrio de corrente entre as fases.
Em uma LT sem transposição, as fases externas tendem a ter correntes maiores, enquanto a fase central pode ter uma corrente menor. Ao transpor os condutores, a distribuição de corrente entre as fases se torna mais uniforme. Isso ocorre devido ao efeito conhecido como “efeito de proximidade”.
Quando os condutores estão dispostos paralelamente em uma linha de transmissão, as fases externas estão mais próximas uns dos outros do que em relação à fase central. Como resultado, a impedância mútua entre as fases externas é menor, o que leva a uma maior circulação de corrente nessas fases.
A escolha do método de transposição depende de vários fatores, como o comprimento da LT, a frequência do sistema e o número de fases.
Uma linha de transmissão de corrente alternada com comprimento superior a 100 km deve conter, no mínimo, um ciclo completo de transposição de fases.
Igual ou inferior a 100 km, caso os desequilíbrios de tensão de sequências negativa ou zero sejam superiores a 1,5%, em vazio e a plena carga, deve conter, no mínimo, um ciclo completo de transposição de fases.
Mudar frequentemente a posição dos condutores também enfraquece a estrutura de apoio, o que aumenta o custo do sistema. Além disso, a transposição pode ser complexa e exigir um planejamento cuidadoso, principalmente em linhas de transmissão de longa distância e em áreas geograficamente desafiadoras.
A COTESA Engenharia realiza o O&M de 16 mil Km de Linhas de Transmissão e nossas equipes são especialistas no conceito de transposição e suas implicações práticas. Temos 26 anos de experiência em serviços para ativos de geração e transmissão de energia.