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As principais causas de perturbações em Linhas de Transmissão em 2023

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), houve 2571 ocorrências de perturbações em Linhas de Transmissão da Rede Básica no Brasil em 2023.

As principais causas foram:

1 – Condições meteorológicas adversas – 1066 ocorrências (41,46% do total)
2 – Queimadas – 195 ocorrências (7,58% do total)
3 – Vegetação – 138 ocorrências (5,37% do total)
4 – Equipamentos e acessórios – 125 ocorrências (4,86% do total)
5 – Falhas humanas – 117 ocorrências (4,55% do total).

As outras 930 ocorrências foram classificadas como indeterminadas e com outras causas.

Entre as diversas ameaças climáticas, a descarga atmosférica tem um fator significativo, já que o Brasil é o país campeão mundial em incidência de descargas atmosféricas com cerca de 78 milhões de descargas por ano, de acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O desligamento de uma linha de transmissão por uma descarga atmosférica é produzido pelo impacto direto da descarga sobre uma fase da linha, gerando uma quebra do isolamento e um curto-circuito na forma de um arco visível entre ela e o cabo guarda denominado “flashover”. O desligamento também pode ocorrer pelo impacto direto da descarga sobre o cabo guarda ou a torre, produzindo um arco entre ele e uma fase da linha denominada “backflashover”. Neste último caso, o arco é facilitado quando o cabo guarda ou a torre não é bem aterrada.

O desligamento pode ainda ocorrer devido ao impacto direto da descarga sobre a linha, como também devido à tensão induzida na linha por uma descarga que ocorra próxima ela. Como decorrência, arcos podem ser gerados tanto na linha como nos transformadores.

Como especialista em manutenção de ativos elétricos de transmissão, a COTESA Engenharia desempenha papel crucial na prevenção de perturbações nas linhas de transmissão, com ações e estratégias proativas para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico.

1 – Inspeções frequentes nas linhas de transmissão e subestações para identificar possíveis desgastes e danos, com programas de manutenção preventiva, incluindo revisão de isoladores, conexões e estruturas.

2 – Instalação de sistemas de aterramento e para-raios eficazes em linhas de transmissão e equipamentos críticos para desviar a energia de descargas atmosféricas, adotando tecnologias modernas de proteção contra surtos para salvaguardar os equipamentos elétricos.

3 – Treinamento de equipes de manutenção para lidar com situações de emergência causadas por condições meteorológicas adversas, incluindo protocolos de desligamento e reativação.

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